Tomb Raider The Last Revelation no Dreamcast foi a melhor versão do título para consoles domésticos, com destaque para os gráficos muito superiores a versão do Playstation. Para muitos foi uma decepção por se tratar do quarto game da série, e ainda assim manter o mesmo motor gráfico e aquela jogabilidade meio “engessada” desde o primeiro Tomb Raider. Foi até dado uma polida nas coisas, com um enredo melhor, movimentos novos, detalhes nos gráficos, mas nada realmente novo.

Tomb Raider é um jogo marcante para mim, foi o primeiro game que comprei para o meu saudoso Sega Saturn. Entenda que antes disso eu jogava Sonic e Mario, como muitos, e foi surpreendente ver Lara Croft pela primeira vez. Uma pessoa de verdade, e com peitos, explorando lugares inusitados, com uma história que mais parecia um filme. Claro, hoje, quem vê o primeiro Tomb Raider, conclui se tratar de jogo feio e quadrado, mas para a época era algo surreal, era algo inesquecível…

Por isso eu adorei o The Last Revelation, afinal sou fã incondicional de Lara e do seu jeito Indiana Jones de ser. A jogabilidade e a câmera, alvo de críticas, não me desagradam de modo algum, pelo contrário, dão aquela sensação de “Déjà vu” misturado com lembranças de uma época boa. Apesar disso, confesso, algumas melhorias para esse quarto título, sem tirar a essência da coisa, seriam bem vindas. É isso!