A História Dos Jogos Eletrônicos – Parte 4: Renascimento

A história dos jogos eletrônicos: Renascimento!

Após o crash houve um deslocamento da indústria do videogame do EUA para o Japão. A Nintendo lança um novo estilo de jogo com Donkey Kong, o foco sai das típicas espaçonaves e puro passa-tempo, para um entretenimento com uma narrativa primitiva e linear. A empresa japonesa aposta no carisma de seu personagem, Jumpman, que depois se tornaria Mário, um dos personagens mais famosos nos jogos eletrônicos até hoje.

O NES, videogame da Nintendo, tinha a melhor capacidade gráfica e de áudio de todos os consoles lançados até 1985, ele foi o vídeo game de maior sucesso na terceira geração dos consoles. Nele foram lançados franquias que fazem sucesso ainda nos dias de hoje: The legend of Zelda, Final Fantasy, Metal Gear e Super Mario Bros.

Porém, o mercado americano ainda estava com receio de comercializar o produto japonês, então estrategicamente a Nintendo prometeu reembolsar todos os consoles não vendidos e antes ainda realizou uma mudança estética no produto para adaptar ao gosto americano.

Apostando também no mercado infantil, além do publico juvenil usual, a Nintendo sem resistência acabou se tornando um sucesso avassalador, revivendo a chama dos jogos eletrônicos no coração americano com seus acessórios, tais como uma impressionante luva cujos movimentos da mão eram traduzidos em ações no jogo. A variedade e qualidade dos jogos fizeram com que a Nintendo se tornasse incontestavelmente a empresa mais poderosa nesse ramo.

2

No final da década de 80 a Atari leva a Nintendo aos tribunais sob acusação de monopólio, controle dos preços, congelamento de mercado e bloqueio eletrônico, impedindo que outras empresas produzissem softwares (no caso, se refere a jogos produzidos de fora da Nintendo) para seus produtos sem autorização. Não conseguem arrancar nada da gigante japonesa em termos financeiros, mas a Atari consegue desbloquear o videogame, lançando pela softhouse Tengen vários jogos. A Nintendo é quem dessa vez entra em uma briga judicial contra a Atari, vencendo novamente e obrigando a Atari a retirar seus cartuchos do mercado.

A quarta geração dos videogames surgiu com o Sega Mega Drive em 1988 e depois com o Super Nes em 1991. Ambos com gráficos e áudios 16-bits. Nesse período havia uma briga forte entre a Nintendo e a Sega, simbolizada pela escolha entre o personagem Mario ou Sonic pelos jogadores.

Os diversos gêneros de jogos como ação, esportivo, RPG e pluzzes já haviam desenvolvido capacidades gráficas, narrativas e sonoras que imergiam o jogador para dentro do universo apresentado pelo jogo. Os personagens tinham personalidades, o ambiente podia ser explorado de diversas formas e alguns jogos como Zelda: A link to the past e Chrono Trigger rompiam a linearidade narrativa, renovando os jogos eletrônicos.

No caso de Chrono Trigger se apresentava múltiplos modos de se experimentar o mesmo jogo, com a história se desenvolvendo a partir das escolhas do jogador. No entanto alguns jogos nunca saíram do esquema de Space War, que sempre teve seu público.

3

No começo da década de 90 aparece o primeiro videogame de CD, o Megadrive com o dispositivo nomeado de: Mega CD. O sucesso gráfico e sonoro dos jogos são evidentes, em relação aos obsoletos cartuchos, mas a Sega desperdiçou seus recursos produzindo um estilo de “cinema interativo” que não atraiu o público pela falta de títulos marcantes.

A Sony já trabalhava com a Nintendo na pesquisa de um dispositivo de CD para seu console, mas desfez os acordos, segundo os rumores da época o projeto já estava quase finalizado, porém os lucros dos jogos beneficiariam a Sony, então o projeto foi cancelado por parte da Nintendo. Das pesquisas já feitas pela Sony, posteriormente foi lançado um videogame 32-bits, que destronaria a gigante Nintendo e produzido pela sua ex-parceira, a Sony, o nome do novo console é Playstation.

! Seja o primeiro a comentar!

Escreva O Seu Comentário!

Ficou com alguma dúvida?
Tem uma crítica construitiva ou uma sugestão maneira?
Escreva ai embaixo, mas não maltrate o português, por favor!